segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ontem eu estava deitada em minha cama, curando a ressaca; quando parei pra pensar no que tinha feito na noite anterior. Começava a me dar uma pontinha de arrependimento; afinal, eu sempre disse que nunca iria me expor daquele jeito, bebendo como uma louca. Mas depois, refleti um pouco mais sobre o acontecido e percebi que eu precisava daquilo, beber muito, me divertir e fazer, nem que fosse por um dia, o que eu realmente queria fazer.
Me lembrava do quanto eu realmente fiquei feliz ao rever meus amigos, rir com eles, dançar com eles e beber com eles. Foi tão divertido! Embora quatro pessoas, das quais eu realmente queria que fossem, não puderam ir; mas estavam presentes em mim.
Entendo a preocupação dos meus pais, entendo o medo deles, mas preciso aproveitar meus dias de liberdade; minha vida está arrecém começando, e não vou deixa-la inerte.
Cada gole de vodka me deixava cada vez mais livre, e feliz. O álcool tem essa capacidade, de trazer felicidade !
Tenho pouco tempo de férias, e nesse tempo serei irresponsável e inconseqüente, sim.
Depois, as aulas começam, e tudo volta ao normal: a responsabilidade de construir meu futuro e orgulhar meus pais. não posso fugir muito da minha realidade.
Mas, no momento eu só quero é quebrar as regras e me divertir como nunca. Esse será o meu ano!
Just keep on breaking the rules , Come on, get ready to rule (8)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Beleza fútil

Estava um calor de 35°C; na TV um DVD da Ana Carolina, o pessoal na piscina e eu dentro de casa vendo TV e cortando uns tecidos para minha tia. Estavam todos se rindo, gritando, se divertindo e eu sozinha; somente eu, aquele tecido e o DVD tocando.Pelo que parecia eu era a única “diferente” ali. Eu era a única que se vestia de preto, a única com alargador na orelha e com lápis preto nos olhos, resumindo: a única que não seguia os padrões ali.
Eu nunca fui como essas meninas. Essas meninas que se pegarmos e dispormos uma ao lado da outra não saberemos quem é quem; são todas iguais, todas seguindo os mesmos padrões idiotas impostos por essa sociedade hipócrita e medíocre. Sempre tive idéias e pensamentos diferentes, meus objetivos e idéias estavam sempre à frente do meu tempo, sempre à frente do que a minha geração almejava.
Houve um tempo que eu me preocupava com o que as pessoas pensavam de mim, com o que elas achavam do meu comportamento, mas hoje eu não ligo mais pra esse tipo de coisa. Penso somente no que me faz bem, e, sinceramente, me sinto bem melhor assim.
Acho tão inútil essa preocupação com o físico. A maioria dessas meninas não passa de um rostinho bonito, um corpo e roupas caras. Feitas única e puramente de aparências. Sinceramente, prefiro continuar sendo a “diferente”, prefiro não ser mais uma magra e alta. Padronizada. Sei que tenho uma maneira bem melhor de me destacar e mostrar minhas qualidades. Sempre fui mais mente e intelecto do que corpo. Afinal, um dia teus peitos e tua bunda irão cair, só então você perceberá que a gravidade existe e que ela , nem sempre, conspira à teu favor. Então sobrará o intelecto, e se você exercitá-lo e não alimentá-lo ao longo da sua vida, não restará mais nada.
O meu intelecto está sendo alimentado e exercitado. E o teu?

Think about it.

domingo, 27 de dezembro de 2009

só o tempo dirá

Era uma tarde de domingo como outra qualquer; o dia estava quente, o sol em meio ao céu e nós dois ali na praia, sentados na beira do mar.
Havia uma leve brisa que nem se quer movia as folhas das árvores, estava tudo calmo até ele começar a falar.
- O que você acha que eu devo fazer ? Eu sei que é arriscado, mas é bom pra mim. - disse ele, me olhando com medo da minha resposta.
- Não sei, eu sempre fui contra à você ir . Acho que esses princípios não são seus, essa não é a sua idéia. Acho, que você deveria lutar por algo que você realmente acredite. - eu disse, olhando em seus olhos, tentando demonstrar uma calma que eu não tinha.
Ele respirou fundo, e voltou a olhar pro mar; eu continuei observando-o, percebi que ele estava inquieto, mas resolvi não falar nada apenas me aproximei e o abracei. Ele me olhou, deu um leve sorriso, e um beijo na minha testa. Alí ficamos abraçados durante algumas horas, conversando sobre coisas sem sentido.
O sol começou a se pôr, ele estava encantado com a beleza daquele momento e eu ainda mais com a beleza dele, seus olhos pareciam os de uma criança quando ganha um brinquedo que tanto esperava. Então, ele me olha e diz:
- Lembre-se dessa tarde como aquela que você descobriu meus medos, meus sentimentos, que você me conheceu realmente. - ele disse, se levantando da areia, e ficando em pé à minha frente; eu o olhei sem entender nada, e perguntei :
- O que você quer dizer com isso ? - nesse momento, eu fiquei paralisada. Parecia que aquela leve brisa que havia no início da tarde tinha se tornado um furacão e que estava à ponto de me levar. Me levantei, fiquei em pé de frente pra ele. Ele me olhava calmo, como se aquela fosse a situação mais normal na qual ele ja estivesse, enquanto eu estava em pânico.
- Eu estou pensando no que é melhor pra mim, pro meu futuro, quem sabe nós não nos encontramos novamente daqui há uns 10 anos - ele dizia enquanto me olhava com uma cara de entediado - é, quem sabe não é o melhor para nos dois, seguirmos rumos diferentes. - ele sorria. Eu quase chorando e ele sorria, eu continuava paralisada, desnorteada, pensando que aquilo nao podia ser real. Aquele quem eu mais amava, que estava sempre do meu lado, me apoiando, está me deixando pra lutar por algo que ele nem se importa. Eu simplesmente olhei em seus olhos, baixei a cabeça; uma última lágrima correu em meu rosto. Ele aproximou sua mão de meu rosto, eu desviei e olhei para ele.
- É, quem sabe. Daqui há uns 10 anos a gente se encontre de novo. - eu dei um sorriso amarelo, virei as costas e sai; segui caminhando pela beira do mar sem rumo. Pensei que ele viria atrás de mim, e que o que tinha dito antes seria apenas um fugaz instante de rebeldia; mas não, ele permaneceu onde estava e só ficou à me observar indo embora.

Fiquei pensando no que ele disse, quem sabe não era melhor assim ? Eu seguindo a minha vida e ele sendo feliz da forma que imaginar; mas continuo acreditando que nada me faria mais feliz do que lhe ter de novo.

sábado, 26 de dezembro de 2009

será..

Então como um sol, você trouxe brilho e esclareceu tudo em minha vida, fazendo as coisas se tornarem mais fáceis. Agora, a única coisa que eu preciso, é sentir o sua presença, o conforto que seus braços me trazem, o calor do seu corpo me aquecendo à noite e sua voz sussurrando que me quer. Apenas isso me bastaria.
Às vezes, acredito ser somente um sonho, do qual tenho medo de acordar; pois nunca pensei que em tão pouco tempo alguém poderia se apropriar de algo tão importante pra mim, pelo menos é o que dizem sobre nosso coração. Porém, quem o tomou de mim, cuidará muito bem dele não o deixará morrer; eu sei que ,contigo, ele estará seguro.
Só então percebo o quanto me tornei altamente dependente das tuas palavras, dos teus elogios, da tua imagem, de ti. Somente a idéia de não te ter, já me faz mal; te considero parte de mim; a parte mais importante, a mais alegre, a mais bonita, a mais iluminada.
Teus olhos azuis são , para mim, como mar; no qual eu quero me jogar para nunca mais voltar.
Então eu penso, será culpa do verão ? Realmente, o verão tem dessas coisas: aflora os sentimentos, nos traz amores..mas o que me consola é que alguns desses amores podem durar uma vida inteira. É o que eu espero.
E neste momento tudo o que eu tenho a fazer, é te agradecer por ter aparecido e trazido a felicidade que eu tanto esperei. Te agradecer por ser o meu sol no meio dessa tempestade.



'How do you do it, make me feel like I do.
How do you do it, it's better than I ever knew"